Migração egípcia

E ae povo guerreiro que não gosta de aparelho. Sem dor no joelho?


E na sexta-feira passada, é isso ae, sete dias atrás hehehehe, fomos lá ver o filme que foi barrado no Egito: "Êxodo - Deuses e Reis".

Barrado no Egito? O quê, não passou pelo rio Vermelho? (trocadilho bão é para poucos).

Mas deixando esta questão de lado, bora lá analisar este filme, diga-se de passagem, sagrado (esses trocadilhos eu não me canso).


O que esperar de uma história já mais do que batida e repetida a exaustão? Quase nada de novo.

Porém, o diretor procura fazer uma releitura mais realista, tentando demonstrar como o personagem principal Moisés e ainda Ramsés se sentem em relação as suas respectivas responsabilidades. É impossível falar desses personagens sem se relembrar do Noé, com aquele jeito sombrio e dinâmico.

É uma nova linha, creio eu, de recontar estas histórias, colocá-las mais pé no chão, mais tangíveis a visão humana.


As fotografias estão boas para um filme épico, explorando muito bem os monumentos do Egito que vão além das sempre marcantes pirâmides.

A sonoplastia é fluente e de fácil absorção, imergindo-nos naquela sensação de "caos santificado".

Os efeitos especiais estão muito bonitos, ressaltando-se de passagem as dez pragas.

Porém, para os religiosos, desculpe a palavra, fanáticos não irão gostar do que é apresentado, já que, como foi dito, há uma pegada realista e humana em quase tudo, até no próprio Deus.

Mas é um bom filme, não um grandioso épico, porém a gente se diverte do mesmo jeito ;)