Eles não eram perfeitos. Não chegavam nem
ao menos perto disso. Ela era bobona, não era do tipo meiga o tempo
todo, falava palavrão, teimosa, fingia ser fria mas era uma maria mole
quando estava sozinha, chorava no seu canto e fazia questão que ninguém
soubesse disso. Ela tinha suas crises de ciúmes porém permanecia em
silencio para não dar sinal de fraqueza. Afinal, ela se recusava a
sofrer por causa de um homem. “Feminista”, você deve estar pensando. Mas não, estava mais para independência, amor-próprio ou qualquer outro derivado. Mas ela amava. Oh se amava !
Criava planos, expectativas, diálogos […] Deve ter perdido as contas de
quantas noites ela perdeu por estar escolhendo o nome do filho que ela
um dia julgava que fosse também dele. Ela não era perfeita, tinha lá seus 1000 defeitos, que para ele, eram recompensados com suas 1001 qualidades.
Ele a via como a garota mais perfeita do universo, talvez por ela ser
tão complicada e difícil de desvendar. Ela era um livro fechado, onde só
quem quer, consegue ler o seu interior, desvendar seus mistérios e
segredos mais profundos. Já ele… Nossa, se ela era
complicada imagina só ele. Ele era o garoto cobiçado. Sabe ? Aquele tipo
que tem todas as seus pés, mulher era quase descartável para ele. Porém
(sim, sempre tem um porém) ele a conheceu, e ela agiu de forma
diferente, enquanto ele queria ela ao seus pés, ela estava muito acima
do seu ego. Talvez isso tenha o deixado intrigado, afinal, por que ela
não iria querer algo que todas querem ? Será que ela era tão estúpida
assim ? Ele devia estar pensando. Mas não, ela só se recusava a ser
igualada às outras. Mas de repente se pegou pensando nele, se pegou
ouvindo as músicas que lembravam ele, se pegou perguntando dele para os
outros e confundindo os nomes com o dele. Ela havia se apaixonado. Que coisa estranha. Ela ? Se apaixonando ? Por ele ? LOGO ELE ? Mas eles era imperfeitos demais, como já disse, porém (olha só o porém de novo)
perfeitos um para o outro. Ele era implicante, fazia ciúmes nela para
ter certeza de sua importância, mas na hora de provar que ela era única
ali estava ele segurando sua mão para todas as garotas sentirem inveja
da garota que estava ao seu lado. Ela continuou fazendo seus planos,
expectativas, e tudo mais, mas agora ele fazia parte disso. “Eles vão casar qualquer dia”
Já dizem os amigos. De repente eles se tornaram um casal. Mas daquele
tipo de casal que não têm coisa clichê, que não é mil e um amores o
tempo todo, que não é o famoso tipo de casal “melação”. Não. Eles não era um filme de Hollywood. Ele não era um príncipe, muito menos ela uma princesa.
Mas estava certo eles terem um final feliz […] Final ? Eu disse final ?
Desculpe, engano. Essa história aí não possui final. Está mais para “E foram felizes para sempre […]”
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