(…)
e
lentamente falas, e lentamente calo, e lentamente aceito, e lentamente
quebro, e lentamente falho, e lentamente caio cada vez mais fundo e já
não consigo voltar à tona porque a mão que me estendes ao invés de me
emergir me afunda mais e mais enquanto dizes e contas e repetes essas
histórias longas, essas histórias tristes, essas histórias loucas como
esta que acabaria aqui, agora, assim, se outra vez não viesses e me
cegasses e me afogasses nesse mar aberto que nós sabemos que não acaba
nem assim nem agora nem aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião aqui, mas não se esqueça da sua educação!
Deixe o link do seu blog, que eu retribuo a visita!
Beijinhos
ATT. Tuane Tagava